Tentando gastar pouco com alimentação na Suíça (e sobrevivendo para contar)!

Viajar para a Suíça é se apaixonar pelas paisagens… e se assustar um pouquinho com os preços. Chegamos ao país na noite do dia 16/12/2024, após um longo dia de trens e baldeações vindos de Milão. Nesse trajeto, nos viramos com lanches simples — sanduíches comprados na Estação Central de Milão e petiscos improvisados durante as conexões até Arth-Goldau e, finalmente, Lucerna, nosso ponto de apoio suíço.
Já sabíamos que comida na Suíça era um assunto sério — e caro. Muito caro. Por isso, entre os dias 17 e 20 de dezembro, nossa estratégia foi clara: economizar sem passar fome e, quem sabe, ainda encontrar alguma coisa saborosa pelo caminho.

A salvação: COOP e Migros

Nossa maior aliada foi a rede de supermercados COOP. Ela está por toda parte, é bem organizada e tem uma variedade de pratos prontos, sanduíches e pizzas que quebram um galho (e o galho era grosso!). O selo “Prix Garantie” indica os produtos mais baratos e, olha… salva vidas. Experimentamos pizzas grandes e retangulares, por CHF 8 a 10 (R$ 50 a R$ 65), que renderam um jantar digno no Airbnb, com direito a forno e pratos de verdade.
Um dos nossos “luxos” foi almoçar no restaurante self-service da COOP, em uma unidade central de Lucerna. Por cerca de CHF 12 a 15 (R$ 75 a R$ 100), escolhemos uma carne, alguns acompanhamentos (salada, legumes, arroz) e conseguimos, por alguns minutos, nos sentir como pessoas civilizadas em uma praça de alimentação suíça.

Nas andanças pela Suíça…

No dia 18/12, embarcamos na aventura pelas cidades de Lauterbrunnen, Grindelwald e Interlaken. Foi um dia maravilhoso — e também puxado. Como sabíamos que parar para almoçar de verdade seria caro e demorado, apelamos novamente para o bom e velho combo COOP + Migros. Pegamos lanches rápidos nas estações — em Grindelwald, por exemplo, a unidade do COOP parecia uma praça de guerra: cheia de turistas, mochileiros e esquiadores devorando sanduíches nas calçadas, encostados nos bancos e degraus. Fizemos igual.
Já em Interlaken, na feira de Natal do centro, saboreamos um pão com linguiça suíça, bem temperado, por cerca de CHF 8, e um chope local gelado por mais uns CHF 6. Comemos em pé, de luvas, batendo o queixo — mas felizes. Porque comida boa em clima natalino tem outro gosto.

Finalmente, um almoço de verdade (e que almoço!)

No dia seguinte, 19/12, nossa missão era outra: Monte Titlis. Pegamos o trem de Lucerna para Engelberg logo cedo e encaramos o frio e a neve com coragem e muitas camadas de roupa. Subimos os 3.020 m de altitude entre gôndolas e teleféricos — até que, enfim, entre atrações congeladas e mirantes encobertos, veio o momento mais esperado: almoçar sentado!


O escolhido foi o Panorama Restaurant, localizado no topo do Monte Titlis. E que experiência! O restaurante, apesar de estar a mais de 3.000 metros de altura e cercado por neve, é acolhedor, aquecido e com pratos surpreendentemente bons. Escolhemos refeições completas com carne, batatas gratinadas e vegetais — comida de verdade. O preço? Entre CHF 30 e 40 (R$ 200 a R$ 260) por pessoa. Sim, é caro, mas considerando que estávamos no meio dos Alpes, foi quase uma promoção.
Ah, e como ninguém é de ferro: tomamos cervejas locais, geladinhas e saborosas, curtindo a vista glacial lá fora (ou tentando ver algo entre os flocos de neve). Foi, sem dúvida, o almoço mais caprichado da viagem — e também o único com prato e garfo! Um verdadeiro momento de glória gastronômica suíça.

No dia final, resolvi almoçar — e senti no bolso o preço da Suíça…

No nosso último dia na Suíça, 20/12, caminhamos muuuito — tudo para economizar com transporte até o local onde pegaríamos o FlixBus de volta a Milão. Cortamos ruas, bairros e até um pedaço da zona rural até chegar à parada Neuenkirch Ost, um complexo de serviços de estrada, com posto, loja de conveniência, um Burger King e o restaurante Marché.
Bruno e Agata, exaustos, foram de fast-food. Eu, faminto, encarei o buffet self-service do Marché Restaurant. Peguei pouco — mas paguei muito: cerca de CHF 18 (R$ 115) por um prato pequeno. Caro? Demais. Mas ao menos estava saboroso e quentinho. O último adeus à gastronomia suíça foi salgado, financeiramente falando.

Conclusão

Gastar pouco na Suíça exige criatividade, preparo e uma pitada de resignação. Mas com COOP, Migros, algumas boas caminhadas e muita comida requentada, conseguimos viver momentos incríveis e ainda manter o bolso relativamente sob controle.
Entre pizzas de supermercado, cervejas no topo de montanhas e pão com linguiça em feiras natalinas, conseguimos saborear a Suíça do nosso jeito — sem pagar um “rim” pela alimentação durante o período que ficamos no país, e ainda com boas risadas ao longo do caminho.

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